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Loucas pra Casar - Comédia muito boa!!

DIVAS EM CENA – LOUCAS PRA CASAR
Lançamento: 09 de janeiro de 2015
Direção: Roberto Santucci
Elenco: Ingrid Guimarães, Tatá Werneck, Suzana Pires, Marcio Garcia...
Gênero: Comédia




E eis que volto eu, mais uma vez, dando uma moral para o cinema nacional. Fazer o quê se a safra é boa, especialmente as comédias? Acredito que se começarmos o ano rindo a tendência é desopilar o fígado e encontrar soluções melhores para os problemas que virão (espero que não venham, mas, se vierem, estaremos preparados). Então comecemos saber mais do meu primeiro filme de 2015.

Mulheres, pergunto eu: Para casar com o carinha que você já está a três anos namorando, qual dessas “mulheres” vocês encarnariam? A sistemática de verificou nos mínimos detalhes da sua vida pessoal e profissional para que tudo desse certo, e deu? Ou aquela mulher fogosa, tão imbatível na cama que batiza suas posições sexuais mais impressionantes ao ponto de deixar o criador do Kama Sutra com vergonha? Ou até, quem sabe, aquela devota, carola papa-hóstia que sabe o sermão da missa melhor que o padre e quer guardar o “tesourinho”  (Jesus... pensei que nunca mais na minha vida fosse ouvir essa nomenclatura para himem) para depois do casamento mas não deixa de dar prazer o parceiro “de outras formas”? (Eita!!!!). E vocês, homens? Qual dessas mulheres você escolheria pra levar para o altar?






Samuel (Marcio Garcia), na dúvida, resolveu catar as três! SIM, senhoras e senhores, catou as três de uma vez só e com um poder de dar volta nas mesmas dignas das fugas de Houdini! Até o momento que Malu (Ingrid Guimarães) acha a vida com o namorado “perfeitinha demais” e pensa ter caroço no angu... aliás, caroços...

Com a ajuda da amiga Dolores (Fabiana Karla), ela busca os serviços do detetive particular Geraldo (Charles Paraventi), Malu descobre a existência da dançarina de boate e altamente barraqueira Lúcia (Suzana Pires). Após um encontro bafônico na frente do prédio de Malu, com direito a Lúcia perguntar se a rival “que fazia tudo que Samuel gosta”, mas não fazia “Borboleta Paraguaia” e outras posições sexuais que até Deus duvida, as duas resolvem encostar Samuel na parede e intimá-lo a decidir com quem ele quer ficar.





Mas chegando ao apartamento do namorado (que ambas tinham a chave), eis que, na maior liberdade do mundo, elas encontram Maria (Tatá Werneck) tomando banho e esperando Samuel chegar. A moça de 21 anos de idade, recatada, submissa, compreensiva, que abre mão de suas vontades para a alegria do amado e jamais faria nada que causasse atrito na relação estava lá, sentada no sofá, de roupão e de cabelos molhados, mostrando a juventude e a pureza que nem Malu e nem Lúcia, respectivamente, já não tinham a um tempão!

As três combinam de deixar Samuel escolher sem que ninguém o influencie. CLARO que ninguém cumpre o trato e as moças vão ao ataque e, apesar de Malu estar a um focinho de ganhar o páreo, parece que tudo acontece pra embaçar cada passo que ela tenta dar: mãe doente, sogra que chega numa hora totalmente inoportuna, até garçom de bar que agradece o retorno a um restaurante que ela disse à sogra e ao namorado que nunca pôs os pés! Sem contar que toda vez que Malu tenta dar o bote, Lúcia e Maria aparecem e caem matando em cima de Samuel para melhor persuadi-lo, cada um puxando sardinha pro seu lado!

No final das contas você torce pra todas, tem vontade de esganar o cara por ficar enganando as moças por tanto tempo, entende as neuroses delas e até meio que se vê no lugar de cada uma. Só um detalhe: Como diz o personagem do Charles Paraventi no fim do filme “nada aqui é realmente o que parece”... a pulga coçou atrás da orelha? Exatamente isso! Atenção no início porque o fim do filme é surpreendente e explica muuuuuuuuuuuuuuuuuuuita coisa...

Poucas comédias, no lançamento e com tão pouca divulgação me apresentou a oportunidade de ver a sala de exibição tão cheia e todos os espectadores rindo com gosto! Vale a pena pela pipoca, pelo ingresso e pela risada que é mais que certa, especialmente da Suzana Pires que tá marcando um ponto no gênero. Sobre a perguntinha que fiz no início do texto para homens e mulheres? Prefiro seguir o conselho da minha avó: “A mulher ideal é uma lady na mesa e uma devassa na cama”!
#FicaADica

Beijos divônicos e bom divertimento!

Jackie



Cinema - "OS HOMENS SÃO DE MARTE ....."

Bom dia, Divas e Divos!




Já comentei algumas vezes que a safra de filmes brasileiros está simplesmente ótima e, seguindo alguns roteiros teatrais, a coisa só fez melhorar. Pois é, a moda agora é tirar a peça dos palcos e jogar na telona. A regra é clara: Se a bilheteria do teatro estourar, vira filme, já contando com o mesmo sucesso teatral. “O Mistério de Irma Vap” e “Minha Mãe é uma peça” (que ganha sequência no fim de 2014) estão aí e não me deixam mentir!




O monólogo “Os homens são de Marte... e é pra lá que eu vou”, confesso, não tive a oportunidade de assistir a peça, mas algo me diz que no teatro foi bem mais engraçado. Mas não se preocupem: O filme é gostoso, leve e o mais legal é a mensagem de que “Marte” não fica tão longe assim. Ficou confuso? Então vou resumir um pouco sem contar os detalhes sórdidos! (Senão ninguém vai ao cinema assistir! Rssssss).




Fernanda (Mônica Martelli) é uma empresária do ramo de organização de casamento. Solteira, quase entrando na casa dos 40 e, como ela mesma diz, sem “o manual de instruções” pra conquistar um homem, já que aparentemente todas à sua volta já deve ter lido esse “manual” umas trocentas vezes. O sócio Aníbal (Paulo Gustavo com tiradas impagáveis) que tem um troço a cada investida amorosa da sócia e a amiga Nathalie (Daniela Valente) que sempre dá força e é atriz e taróloga nas horas vagas, fecham o trio que formam o núcleo central do filme. Entre as infrutíferas conquistas de Fernanda, ela e Aníbal tentam ganhar a “licitação” imposta por Maria Alice (Irene Ravache) para organizar o matrimônio do filho Lorenzo (Alejandro Claveaux). Entre os vários detalhes, o crucial é a presença de Lulu Santos, em carne e osso, para cantar ao vivo no casamento, já que os noivos se conheceram num show do cantor e o início do romance foi embalado ao som de “Um Certo Alguém”. A propósito, a trilha sonora com Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Lulu Santos e hits internacionais das décadas de 1980 e 1990 são um aperitivo a mais para deixar o filme ainda mais delicioso!





Voltando a Fernanda:
A personagem não compreende como uma mulher bonita, bem sucedida, comunicativa e com tudo no lugar como ela não consegue manter um relacionamento sério que, futuramente, se transforme no casamento dos seus sonhos. Uma das frases que ela cita (e eu me vi nela) diz que “A cada fim de relacionamento fica um bagagem e começa dar medo quando essas bagagens começam a pesar demais”. Para Fernanda, começou a complicar tanto peso e não saber onde guardar isso tudo. Ela não deseja só “peguetes de balada”, pois, mesmo Marcelinho (José Loreto) ser bom de cama, ela não deseja uma válvula de escape, principalmente quando essa válvula tem uma MENTALIDADE de um adolescente de 16 anos.




A comédia toda no filme está nas “conquistas” de Fernanda. Caras que ela tenta encontrar nos lugares mais prováveis de achar um homem que preste (as participações de Herson Capri, a filha Luiza Capri e, especialmente, Milhen Cortaz são pra lá de especiais. Cortaz só aparece cinco minutos pra você lembrar-se dele o filme todo!). Homens a primeira vista perfeitos (Mônica Martelli não tem que se queixar! Pegar Du Moscovis, Marcos Palmeira  ?  ai, ai,... o avô dos meus netinhos... ?  e Humberto Martins num único filme é coisa pra poucas! Virei fã! (rsss), mas dias (ou horas) depois vem à tona do porque deles estarem sozinhos. A cada um deles, Fernanda dá o “selo” de “dessa vez vai ser diferente”... até é diferente, mas de forma negativa e, assim, ela volta ao ponto de partida mais desapontada como nunca. E não tem como nós, mulheres, não nos identificarmos. A cada um dos homens que ela tenta ficar é roupa do jeito e cor que ele gosta, é forma de vida que tenta se adaptar, é leitura para se inteirar sobre os assuntos que o atual amor manja fácil e não parecer uma retardada perto dele, pedir opinião pra manicure pra usar o esmalte e “causar”, usar maquiagem que favorece e até aquela lingerie que você sabe que “é pro crime”! 
Sério, quem nunca???

 E depois de tanta cacetada amorosa, eis que “Marte” é coladinho a Terra. Pode ser numa fila de cinema, dentro do elevador, no andar de cima do seu apartamento, na padaria da esquina... Lembram-se do primeiro texto que postei para esse blog? Permitir-se? As coisas boas demoram pra acontecer, mas as melhores chegam de relance e o filme mostra que precisamos estar atentos a isso. Sejam com crendices, simpatias, dicas, conselhos, os “sinais” estão aí para serem traduzidos. No momento que Fernanda relaxou, parece que o “marciano” caiu no seu colo e foi só administrar da maneira certa. Dessa vez, o “selo” cai como uma luva. Tem sim como ser diferente e melhor, até porque relacionamento não é receita de bolo, depende da “mão” (ou mãos) de quem bate a massa.




Filme bem gostoso, leve, divertido, simples como o amor e os bons relacionamentos devem ser. Vale a pena ir acompanhado do namorado, marido, noivo ou mesmo sozinha. Sério, me tocou demais, muitas situações ali foram minhas também e se o MEU final for parecido com o filme... 
Huuuuuuuuuuuuuummmmmmmm... com certeza, vale a pena sonhar e, acima de tudo, acreditar sem desistir!

Beijos divinos a todos e bom divertimento!

Jackie.




Assista o trailer!


FICHA TÉCNICA:
Lançamento 29 de maio de 2014 (1h46min) 

Dirigido por:  Marcus Baldini

Com: Mônica Martelli, Paulo Gustavo, Daniele Valente,  Humberto Martins, José Loreto, Herson Capri, Luiza Capri, Eduardo Moscovis, Irene Ravache, Alejandro Claveaux, Júlia Rabello, Naria Gladys, Milhen Cortaz, Ana Lúcia Torre. 

Gênero: Comédia





A Menina Que Roubava Livros

Sempre gostei muito de ler e quando uma obra literária ganhava as telas eu corria até a livraria ou na biblioteca mais próxima e devorava os livros e até a estreia do filme eu já sabia do conteúdo de cor e salteado. Minhas maiores lembranças são a do livro “O exorcista” que li escondido e só consegui assistir o filme bons anos depois e “O Conde de Monte Cristo” que foi o primeiro livro que li na vida, com doze anos de idade.


E depois de tantos anos seguindo esse ritual, em 31 de janeiro, fiz o sentido contrário. Desde o início do mês, com a o anúncio da estreia de “A menina que roubava livros” fiquei ensaiando pra comprar o livro, mas, por problemas que foram surgindo e no seu devido tempo todos sanados, graças a Deus, o filme chegou e o livro não. No fim das contas só multiplicou minha vontade de adquirir o livro o mais rápido possível!

Durante a viagem de trem para Munique no período da Segunda Guerra Mundial, Liesel Meminger (Sophie Nélisse) e seu irmão são levados para serem criados pelo doce Hans (Geoffrey Rush) e a tempestuosa Rosa (Emily Watson), já que a mãe não tem condições de criar os filhos sozinha em tempos de guerra. Antes de alcançarem seu destino, o pequeno Werner, irmão de Liesel, morre e o menino é enterrado à beira da linha férrea sem ao menos um caixão. Chegando sozinha na nova casa, Liesel é friamente recebida por Rosa, bem o contrário de Hans que a chama de “Vossa Majestade”, entre outras expressões de carinho fazendo com que a menina comece a confiar no novo pai.


Assim que Liesel, literalmente, põe os pés dentro de casa, o vizinho Rudy Steiner (Nico Liersch) se oferece pra levar a nova moradora da Rua Paraíso à escola, se mostrando muito solícito e promovendo situações para que Liesel lhe dê um beijo. Todas infrutíferas. No primeiro dia de aula Liesel, apesar de muito quieta, mostra que não leva desaforo de ninguém pra casa, dando uma surra em Franz Deutscher (Levin Liam) o garoto mais velho da turma, um entusiasta sobre tudo relacionado a Adolf Hitler que resolve cometer a burrice de debochar da aluna nova por ela não saber ler. A partir desse momento é que comecei a ficar fã da Liesel.


O “Papa” a incentiva a aprender a ler, escrevendo nas paredes do porão cada palavra difícil que ela consegue ler, montando um grande dicionário. Antes dela mesma perceber, se apaixona pelos livros, praticamente junto de um dos fatos mais marcantes da Segunda Guerra. Em 20 de abril de 1939, afim de “comemorar” o aniversário de Hitler, o Reich promove um desfile com a culminância da fogueira de centenas de livros, alegando que os mesmos “desvirtuavam a juventude alemã com cultura inferior” (fazendo alusão aos judeus e os povos europeus que não eram aliados das tropas nazistas). Nesse momento, quando a menina buscava um livro que tivesse sobrevivido a imensa fogueira, ela é observada por Ilsa Hermann (Barbara Auer), esposa do prefeito Bürgermeister Hermann (Rainer Bock) que se torna, junto com o pai, alguém que alimenta a paixão da garota pelos livros.


Mesmo com toda a maquiagem que Adolf Hitler fazia sobre a guerra para os alemães (haviam filmes e campanhas destacando a superioridade e “como era bom ser alemão”), os bairros mais pobres ou comerciais de Munique (muito desses comércios eram administrados secretamente por judeus que mudavam o nome e escondiam suas crenças para que não fossem presos) viviam a mercê do medo de ter a casa invadida por soldados nazistas para que vasculhassem os porões atrás de judeus. Caso algum fosse encontrado, toda família seria presa e por alta traição e condenada muitas vezes a passar os últimos dias em algum campo de concentração. Hans, Rosa e Liesel viviam sob esse medo por abrigar Max Vanderburg (Ben Schnetzer), um judeu que conseguiu abrigo na casa dos Hubermann.

Aos poucos, o coração de Rosa vai amolecendo e a “Mama” confia mais na menina que, após a convocação de Hans para guerra, vê em Liesel uma amiga e companhia que pode confiar. As duas vão se conhecendo e incentivando uma a outra, como no período de bombardeio inglês sobre a cidade e Liesel, para distrair as pessoas que estão no abrigo antibombas apavorados com o som dos ataques, conta histórias que aprendeu nos livros. Todos ouvem com atenção, como se as palavras da menina amenizasse tanto medo. As atrocidades da Segunda Guerra, mesmo em território germânico, dão seus ares com a truculência na abordagem dos soldados aos comerciantes do bairro ou olhar nos olhos dos filhos e esposas a dor de ver seus maridos indo para batalha sem ao menos poder dizer à família um “até breve”, já que eles não tinham essa certeza. Os oito anos da Segunda Guerra mostrados no filme exibem claramente o quanto Hitler podia ser persuasivo para conquistar os alemães e cruel para todos aqueles que o “Fuhrer” considerava seus inimigos.



E, do começo ao fim, o narrador, mesmo não exibindo seu rosto,  mostra sua importância na história, o como conhece cada um dos personagens e se intitula “o oficial mais eficiente de Hitler”. Se lamentando de conhecer uns, animados de levar outros ou de arrastar vários de uma vez, a Morte se faz até presente, mas na boca da família de Liesel tem tom de um palavrão tão sujo que era proibido ser dito, como se isso trouxesse mau agouro. A ordem era “vamos viver um dia de cada vez e agradecer no fim do dia”. E, no fim, mesmo aparentemente cruel e assustador, o Senhor Morte no meio do seu lamento, apresenta um instante de humanidade, que é tão frágil quanto aqueles que ele abraça.


Simples e lindo como todo ótimo livro e todo filme baseado no mesmo deve ser. Sempre digo que não tenho o hábito e não gosto de pessoas que só reclamam perto de mim, que acham que não possuem nada que mereça gratidão. Mas quando você vê alguém que agradece por “abrir seus olhos” ou outra que é grata só porque depois de meses, tem o prazer indescritível de rever o céu estrelado, a gente vê que é abençoado demais e me dá uma “vergonha alheia” de quem não compreende isso.


O livro daqui a uns dias estará em minhas mãos, quase não terei tempo, mas o pouco tempo será dedicado a essa leitura. O filme é apaixonante, mas, por mais que o diretor Brian Percival tenha sido fiel à obra literária, acho pouco provável o filme ser melhor que o livro, sem contar que aquele cheirinho de livro bom e novo é imbatível. Se você leu ou não o livro, “A menina que roubava livros” merece a ida ao cinema! E prepare-se: há tempos não escutava tanto “funga-funga” do público segurando as lágrimas ou liberando geral a choradeira. Com certeza, o seu próximo livro de cabeceira e o filme que nunca mais você irá esquecer!

Beijos divinos!

Jackie.

ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE 2

“Dificilmente uma sequência de filme supera o original”!

Você já deve ter ouvido essa frase cada vez que uma franquia estreia, não é mesmo? Se alguém falou isso pra você sobre “Até que a sorte nos separe 2”, só posso concluir duas coisas: OU ele não assistiu o filme e está cheio de preconceito quanto a produção brasileira OU ele não tem uma gotinha sequer de senso de humor. Infinitamente melhor que o primeiro em todos os sentidos! 


Las Vegas fez um bem ao filme e "incrementou com várias cerejas o bolo" que atendem pelos nomes de Jerry Lewis, Anderson Silva, Charles Paraventi, Berta Loran, Arlete Salles, Camila Morgado (que é a esposa de Leandro Hassun, substituindo muito bem a Danielle Winits), Marcius Melhem  e a pouco conhecida Gabourey Sidibe (protagonista do filme “Preciosa – Uma história de esperança”; filme que premiou Mo’Nique com os Oscar de melhor atriz coadjuvante de 2010 ou 2011, se não me engano).

Quanto tempo você precisaria pra gastar cem milhões de reais? E cinquenta milhões de reais? Pois bem, Faustino (Leandro Hassun) conseguiu essa proeza em menos de vinte anos. Três anos depois da sua bancarrota, Tino e Jane (Camila Morgado) recebem a notícia que o tio Olavinho (Maurício Sherman) falecera e o advogado (Henri Pagnoncelli) avisa que há um testamento favorecendo Jane e sua mãe, irmã de tio Olavo (Arlete Salles).



Mesmo falido, o senhor de 105 deixou para as duas a quantia de 100 milhões de reais, desde que elas realizassem seu último desejo: Que suas cinzas fossem jogadas no Grand Canyon pela única pessoa que o amou de verdade por anos. Tarefa difícil, já que o velhote ranzinza era detestado por todos, especialmente por Tino.

Para realizar o desejo do tio e, de lambuja, meter a mão na grana, toda a família viaja para os Estados Unidos, exceto a caçula que fica aos cuidados da mãe de Tino (cólicas com essa interpretação, ri demais!). Usando a desculpa de reafirmar seus votos numa das igrejas de Las Vegas antes de jogar as cinzas do tio Olavo, Tino convence Jane de passar uma noite num hotel com um cassino enorme e pra lá de chique! Preciso dizer que é a partir daí que todo tipo de confusão se instaura? Acho que não, ´né?



Só bastou Tino por o pé no cassino pra “mania de grandeza” dele aflorar! E, pra piorar o que já estava ruim, o gerente do cassino (que tem a língua presa, é brasileiro de “Duiz de Fóga” – seria “Juiz de Fora”, mas, enfim... Rsssss – e todo pomposo) meio que desafia Tino a dar um pulinho na área privè do cassino onde as menores apostas começam com cinquenta mil dólares. Inconsequente como nunca, Tino encara o desafio e, além de perder toda a herança, pega dinheiro emprestado na mesa com o representante da máfia mexicana, comandada pelo temido “Manochaco”.

Daí toda ajuda pra se livrar da confusão é bem vinda, mesmo a de Amauri (Kiko Mascarenhas), seu consultor financeiro, que já está cheio com seus problemas no casamento com Laura (Rita Elmôr) e precisa viajar correndo para os EUA sem divulgar suas reais intenções para a esposa; essa achando que é uma viagem de “segunda lua de mel”.

A velha frase do “o que vem fácil, vai fácil” surge de forma faraônica no filme e que não precisa de nenhuma fortuna pra recomeçar. Depois do primeiro passo o pior já aconteceu que seria a possibilidade de desistir, o que vier é consequência. Mas não só de reflexão vive essa ótima comédia que já bateu a faixa de 2 milhões de expectadores, com certeza, satisfeitos com o filme.



Dica: só saia da sala quando TODO o filme tiver passado, veja até o finalzinho dos créditos pois, como se não bastasse o filme que já é muito engraçado, eles colocaram os erros de gravações. O Anderson Silva sofre na mão do Leandro Hassum pra manter a cara de sério no meio de tanta palhaçada que o humorista faz! Outra parte muito boa (minhas sobrinhas choraram de rir) é quando Tino, fugindo do capanga mexicano, entra num concurso de, hã... como direi... “homens de fino trato”, na melhor forma e dançando “daquele jeito”. Não dá pra passar batido dessa cena sem passar mal de dar risada! Tino dá um show a parte, mesmo não possuindo os mesmos ‘atributos físicos” dos seus concorrentes!


Se você estava sem programa para o fim de semana, acabou de encontrar! Cinema brasileiro na sua melhor forma! Vale a pena a pipoca e a diversão é garantida!

Beijos divinos a todos!

Jackie

Especial Final de Ano - A vida secreta de Walter Mitty



Ficha técnica: 
Lançamento 20 de dezembro de 2013  - Dirigido por Ben Stiller
Com Ben StillerKristen WiigShirley MacLaine - Gênero Aventura , Comédia dramática
Nacionalidade EUA

Ver na ficha técnica o nome de Ben Stiller encabeçando o elenco deste filme pode causar receio na hora de escolhê-lo como forma de entretenimento. Fora “Uma noite no Museu” (apenas o primeiro. O segundo, na minha opinião, não foi tão legal), o currículo do ator não é dos melhores no quesito comédia. Então deve ser por isso que “A vida secreta de Walter Mitty” é um filme tão bom. 

Tem momentos de comédia, momentos de “ai, meu Deus, o que eu estou fazendo aqui?” e momentos de pura realidade, onde qualquer mortal sentado na poltrona do cinema poderia estar vivendo.

Walter Mitty (Bem Stiller, que também dirige o filme), é um homem tímido, que mora com a mãe Edna (Shirley MacLaine), a irmã Odessa (KathrynHahn) e apaixonado por Cheryl (KristenWiig), colega de trabalho que mal sabe da existência dele, já que ele vive fechado no setor de fotografias e negativos de uma revista de grande circulação. 

Walter encontra nos seus pensamentos uma espécie de válvula de escape pra vida sem sal que tem, sendo um herói que salva a mocinha (no caso, Cheryl) ou que desbrava altas cordilheiras cobertas de neve só para chamar a atenção da sua amada.


Em seu trabalho, ele tem a oportunidade de conhecer, mesmo que “virtualmente”, um dos mestres da fotografia, responsável em fornecer as fotos mais brilhantes das dezenas de capas da revista que já foram premiadas. 

Os métodos arcaicos de Sean O’Connell (Sean Penn) o torna um dos melhores fotógrafos, idolatrado por Walter e seu assistente Hernando (Adrian Martinez), já que Sean abre mão das fotos digitalizadas e ainda usa negativos para revelar suas fotos. Um dia, para o pânico da maioria dos funcionários, a revista deixará de ser impressa e passará a ser digital dentro de vinte dias, o tempo que a última edição será publicada. Para essa mudança é enviado Ted Hendricks (Adam Scott), o chefe da transição e mala-sem-alça da pior qualidade.


Justo no dia do anúncio da transição, Sean envia a Walter um rolo de negativos, uma carteira de couro e um bilhete dando destaque a um dos negativos, a foto das fotos, digna da melhor capa do mundo e de ser perfeita para marcar a última publicação. Mas, para o desespero de Walter, o negativo em questão não está no rolo e faltando menos de um mês para a publicação do último exemplar, ele tenta de todas as formas enrolar Ted, o mala, para que ele não perca o emprego antes do tempo. O bom desse desaparecimento é que ele se aproxima de Cheryl e os dois começam uma “investigação”, tentando descobrir onde o tal negativo foi parar.


E é daí que O FILME surge! Meses atrás publiquei aqui um texto sobre permitir-se, e é exatamente o que Walter faz ao seguir a trilha do negativo. O fato dos estúdios de “A vida secreta de Walter Mitty” (que são os mesmos de “As aventuras de Pi”, outro filme maravilhoso) desejarem o Oscar de melhor fotografia faz com que abusem das locações! 

Acredito que nem nas suas mais loucas e lindas fantasias Walter imaginou que conheceria lugares tão fabulosos, culturas singulares ou passaria por aventuras tão reais quanto as que ele vive no momento que resolve mergulhar de cabeça nessa busca; sem contar que, como prêmio, ele conhece ao vivo e a cores o seu ídolo Sean O’Connell.


Não tenho certeza se essa foi a estreia de Ben Stiller na direção, só sei que fez um ótimo trabalho. A segunda metade do filme traz uma mensagem belíssima, uma fotografia esplêndida e mostra que sonhos são bons para serem sonhados, mas melhor ainda para serem realizados. Só se pede um pouco de audácia e ousadia. 

Se o que te impulsiona é uma conquista ou um negativo de filme, foque e acredite. Difícil? Não me lembro de ter dito que foi fácil para o Walter e é por isso que a história do filme torna-se real. Tão importante quanto a conquista é o valor que se dá a batalha depois de vencida. 

Boa mensagem para colocar em prática pra 2014, não acha?

AH! A propósito: A tal foto do negativo é realmente tudo que Sean descreve. Mais perfeita, impossível!



Curiosidades, bastidores, novidades, e até segredos escondidos de "A Vida Secreta de Walter Mitty" e das filmagens!  FONTE

Refilmagem
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Refilmagem de O Homem de 8 Vidas (1947).
De pai para filho
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Samuel Goldwyn Jr., produtor de A Vida Secreta de Walter Mitty, é filho do lendário Samuel Goldwyn, que realizou O Homem de 8 Vidas.

Primeira tentativa
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
O produtor Samuel Goldwyn Jr. teve a ideia de refilmar O Homem de 8 Vidas em 1994 e, na época, Jim Carreychegou a ser contactado para protagonizar o filme. O produtor negociou o projeto com a New Line Cinema, a dupla Lowell Ganz e Babaloo Mandel escreveu um primeiro tratamento do roteiro em julho de 1997 e Ron Howard chegou a manifestar interesse em dirigi-lo. Entretanto, o diretor deixou o projeto para rodar Ed TV (1999), o que fez com que A Vida Secreta de Walter Mitty ficasse parado por quase uma década.

Segunda tentativa
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Após a desistência de Ron Howard, a New Line Cinema contratou Chuck Russell para dirigir e roteirizar o filme. Inicialmente estava previsto que as filmagens começariam no início de 2000, mas isto jamais aconteceu.

Terceira tentativa
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Após vencer uma disputa judicial contra a New Line Cinema, Samuel Goldwyn Jr. recuperou os direitos sobre A Vida Secreta de Walter Mitty em novembro de 2002. Em maio de 2003 Steven Spielberg manifestou interesse em dirigir o filme, já que gostaria de trabalhar com Jim Carrey. A proposta era que a DreamWorkscofinanciasse o longa-metragem, juntamente com a Paramount, mas ela jamais foi adiante.

Quarta tentativa
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Após o fracasso com a DreamWorks, Samuel Goldwyn Jr. negociou os direitos da refilmagem com a Paramount Pictures. O estúdio contratou Owen Wilson como protagonista, mas ele desistiu do personagem devido a divergências criativas. Além disto, a Paramount não conseguiu contratar uma atriz para coestrelar o filme. Scarlett Johansson fez testes para o papel e agradou os executivos, mas não houve acerto de salário.
Para evitar a perda dos direitos sobre a refilmagem, que expiravam em 20 de dezembro de 2005, a Paramount anunciou no dia 12 do mesmo mês que as filmagens teriam início. Entretanto, devido aos problemas de escalação de elenco, o projeto mais uma vez naufragou.

Quinta tentativa
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Em maio de 2007 a 20th Century Fox assumiu o projeto de A Vida Secreta de Walter Mitty. Mike Myers foi anunciado como o protagonista e Jay Kogen ficou encarregado de escrever um novo roteiro. Ambos não participaram da versão final do filme.

Sexta tentativa
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Em abril de 2010 a Fox ofereceu o papel principal a Sacha Baron Cohen. Em junho do mesmo ano foi anunciado que GoreVerbinski seria o diretor, com Steven Conrad assumindo o roteiro. Posteriormente, Verbinski deixou o projeto para trabalhar em O Cavaleiro Solitário (2013).

Agora vai!
Curiosidades sobre A Vida Secreta de Walter Mitty
Em abril de 2011 foi anunciado que Ben Stiller seria o protagonista de A Vida Secreta de Walter Mitty. Em julho do mesmo ano ficou definido que ele seria também o diretor do filme.



Beijos divinos a todos!

Jacqueline

ESPECIAL HALLOWEEN – FILMES DE TERROR

Seja “Dia do Saci” para aqueles bem “brazucas” que não admitem a “americanização” ou para os que não se prendem a esse detalhe, o fato que o Halloween já faz parte do calendário do nosso país. A forma de comemorar não é exatamente igual a dos Estados Unidos com o “doces ou travessuras”, mas rola todo tipo de festas para comemorar a data, com fantasias ou trajes nas cores preta, roxa ou vermelha. O importante é celebrar o sabá de alguma forma e soltar “a(o) bruxa(o)” dentro de você.


Mas tem aqueles que curtem a data, mas não gostam de balada ou a grana está curta (sei bem o que é isso... fim de mês é um verdadeiro terror!). Aí, para não passar em branco, que tal uma sessão de cinema em casa? Com as dicas a seguir não tem erro. Susto garantido e até mesmo risadas, tem sub gênero de terror para todos os gostos!


BASEADOS EM FATOS REAIS 

Atualmente tem um filme em cartaz nessa classe que merece a ida aos cinemas. “Invocação do mal” conta a história de um dos casos de Ed e Lorraine Warren, o casal de parapsicólogos mais famoso dos Estados Unidos, mais conhecidos pelo caso da casa de Amityville. Dessa vez o casal é abordado por uma família que acredita estar sendo atacada por um mal invisível. Baseado em fatos reais, o filme também mostra o “Museu Warren” com todos os artefatos demoníacos de cada caso que Ed e Lorraine desvendaram.



Outros filmes baseados em casos verdadeiros:


• HORROR EM AMITYVILE (sugiro a primeira versão. No remake, a ideia de colocarem Jody como uma criança ao invés de um porco – no texto original, trata-se de um espírito maligno que aparece para a caçula dos Lutz como um porco de olhos vermelhos – foi muito infeliz!)


• EVOCANDO ESPÍRITOS 1 E 2 – O primeiro eu não tenho certeza, mas o segundo, com certeza, é baseado em fatos reais, com direito a fotos e registros dos acontecimentos. Fim surpreendente, vale a pena assistir os dois!


• A MALDIÇÃO – Entre os anos de 1818 a 1820, a família Bell foi assombrada por uma presença maligna. Começando com a aparição de estranhos barulhos na fazenda, além de um lobo negro com penetrantes olhos amarelos, as presenças fizeram com que os familiares tivessem um colapso psicológico. Os ataques crescem, cada vez mais fortes, e os Bells tentam desesperadamente dar fim às manifestações. A história permaneceu desconhecida até que foram encontrados manuscritos de um professor local, em 1998, no qual estava descrito o horror passado pelos Bells.





STEPHEN KING 

Não é a toa que o cara carrega “king” no sobrenome: Em matéria de contos de terror, Stephem King é o REI do gênero. Sugiro “A MALDIÇÃO”, “SONÂMBULOS”, “OLHOS DE GATO” (que é uma coletânea com quatro contos), “O NEVOEIRO” e, o mais assustador de todos na minha opinião: “IT, UMA OBRA PRIMA DO MEDO”. Desaconselhável pra quem tem medo de palhaços ou sofre de aracnofobia (presente! Sou aracnofóbica de cair dura caso dê de cara com uma caranguejeira!). O ator Tim Curry e seu palhaço Pennywise tiraram dias do meu sono por conta desta sua interpretação!





QUEM SABE FAZ...

Poucos sabem, mas alguns dos maiores sucessos do cinema de terror americano de dez anos pra cá não nasceram nas terras do Tio Sam. Aliás, os americanos fizeram o favor (????) de estragar grande parte dos filmes que tiveram sua versão original executada em outros países como Tailândia, Japão e Espanha. Dois exemplos bem conhecidos: “O CHAMADO” e “O GRITO”, este segundo que, na verdade, Hollywood desmembrou o filme em quatro partes e virou uma franquia onde o sucesso chegou, no máximo, no segundo episódio. Os dois últimos são desnecessários. Sugiro “ESPÍRITOS, A MORTE ESTÁ AO SEU LADO 1 e 2” (O primeiro é melhor. A versão americana, em especial no fim, não causa nem o décimo de susto que me causou o original tailandês.), “REC” (Esse filme tem uma continuação mas não assisti. O filme número um em espanhol dá calafrios!) e versão japonesa de “UMA CHAMADA PERDIDA” (que não me recordo o nome agora).





FRANQUIAS 

Alguém teve a equivocada ideia de achar que as continuações teriam o mesmo sucesso que o original assim, simplesmente do nada. Enganaram-se feio! Até obras de arte feito “O Exorcista” não podem ser maculados por continuações vãs! Tem coisa que nasceu para ser uma só e pronto! Já imaginaram o Bebê de Rosemary com continuação? Meio sem lógica, não é?



De clássicos como “A PROFECIA” (um dos poucos onde suas continuações dão pra assistir) a filmes que se tornaram cult a partir do fim de década de 1980 até hoje, como “A HORA DO PESADELO”, “SEXTA FEIRA 13”, “COLHEITA MALDITA” e “JOGOS MORTAIS” ganharam franquias que, muitas dessas continuações, considero dispensáveis. Pegue o primeiro de cada um deles e já está ótimo. “Mais”, nesse caso, não quer dizer “melhor”!





ESPÍRITOS SEM LUZ 

Dá pra imaginar coisa PIOR do que você sentir que tem “alguém” te perseguindo na sua casa ou pra qualquer lugar que você vá? Filmes com espíritos que assombram casas e pessoas é o tipo de tema que, sabendo trabalhar, rola um bom filme de terror cheio dos sustos! O filme “NÃO ADORMEÇA” é um bom exemplo de que não precisamos de trocentos efeitos especiais e galões de sangue para o susto acontecer. Um casal volta da casa da avó materna dos três filhos. A mais velha vem dormindo e o menino tem a brilhante ideia de pedir a irmã caçula pra atar os cadarços dos sapatos da menina que está dormindo. A partir daí é que o terror começa. O final é simplesmente de arrepiar! Nessa linha de “filmes espirituais” sugiro “OS OUTROS”, “O SEXTO SENTIDO”, “O MISTÉRIO DA LIBÉLULA” (Choro litros com a fim desse filme!), “O DESPERTAR”, “O ORFANATO” (Perfeito!!!!), “MAMA” e “UM OLHAR DO PARAÍSO” (Outro que choro litros!)






LENDAS 

Eu poderia sugerir “A Saga Crepúsculo”, mas, na minha opinião, esse tipo de filme se classifica como “água com açúcar adolescente”, menos terror, fala-se mais de amor, mas o que compensa, para as meninas, é claro é ver Jacob seminu nos cinco episódios! rs. 
Vamos falar de vampiros DE VERDADE? Então tá! Bela Lugosi, Christopher Lee, Max Shreck e Boris Karloff povoaram os pesadelos dos seus pais e avós com Drácula (Bela e Christopher), Nosferatu (Mark, esse último o cinema ainda era mudo) e Frankeistein (que ganhou noiva e filho com mais duas sequências tal foi o sucesso de Boris com o personagem). Num período onde o “efeito especial” era algo inimaginável, até que dá pra tomar bons sustos, mesmo sendo produções entre a década de 1930 a 1960, relíquias hoje que são disputadas a tapas e mordidas pelos colecionadores do gênero. Um filme que une o mito do homem sugador de sangue e o homem que vira lobo nas noites de lua cheia (ou clichê do gênero) é “VAN HELSING, O CAÇADOR DE VAMPIROS”. Vale como aventura e tanto homens quanto mulheres se deliciarem com Kate Beckinsale e Hugh Jackman, respectivamente. Já o cara todo remendado, tem um remake que é um dos melhores já feitos: “FRANKESTEIN, DE MARY SHELLEY”, com Robert De Niro dando vida ao monstrengo e Kenneth Branagh interpretando o doutor que dá titulo ao filme.



“THE MOTHMAN” (A ÚLTIMA PROFECIA) descreve um fato real, onde descreve a aparição do “Homem Mariposa”, um ser que, reza a lenda, aparece próximo a locais onde grandes tragédias irão acontecer. Algumas testemunhas dizem que no momento que o avião se chocou nas Torres Gêmeas em 2001, esse ser sobrevoava o local. No caso do filme, uma ponte cai numa cidade dos Estados Unidos com várias vítimas fatais. Antes disso, a vida de Richard Gere passa por milhões de percalços, começando pela morte da esposa. De lá pra cá, a visão do Mothman o leva a tal cidade onde a ponte cairá e ele também se envolve com essa situação. Muito bom! Indico!





ANIMAÇÃO

Quem disse que animação não pode ter sustos? “A NOIVA CADÁVER”, “PARANORMAN”, “HOTEL TRANSILVÂNIA” e “A FESTA DO MONSTRO MALUCO”, esse último, caso você encontre na loja, locadora ou na internet, COMPRE! ADQUIRA! SALVE! Faça o que for, mas não abra mão desse desenho! Ganhei o meu do Maurício (valeu Mau!) e sempre que posso assisto! Realizem todos os monstros da terra na ilha do Dr. Frankestein, que está querendo se aposentar, de olho no legado do cientista? Sem contar a Banda de Esqueletos (usando perucas no melhor estilo Beatles) que anima a festa de recepção aos convidados na ilha? Sério, é bom demais!






TRASH 

Tudo que um filme, seja ele de terror ou não, não precisa ser! É o tipo de filme que você escreve o roteiro depois de ter bebido todas! Cada história que nem Cristo acredita que colocou na Terra criatura com o cérebro tão derretido! Uns viram cults de tão ruins que são! Nessa lista, para mim, entra Chucky e seu legado: “BRINQUEDO ASSASSINO 1, 2 e 3”, “A NOIVA DE CHUCKY” e “O FILHO DE CHUCKY”. Achei esse vídeo com as lista com os dez piores filmes de terror e digo a você: Concordo plenamente com o colega que postou esse vídeo! Rsssssssss











CLÁSSICOS 

Vocês não acharam que eu deixaria esse grupo de fora, né? Se não assistiram “O EXORCISTA”, “A PROFECIA”, “SEXTA FEIRA 13”, “A HORA DO PESADELO”, “O BEBÊ DE ROSIMARY”, “DRÁCULA, DE BRAM STOKER”, “O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA”, “COLHEITA MALDITA”, “A MORTE DO DEMÔNIO”, “CARRIE, A ESTRANHA” (15 de novembro estreia o remake, mas duvido que supere o original com Sissy Spacek) é melhor você assistir uma comédia romântica... filmes assim são para os fortes, mas se ainda assim você quer assistir, se prepare porque eu acabei de citar A NATA do gênero. Quem viu esses filmes e não morreu enfartado ou ficou traumatizado, é capaz de assistir qualquer coisa!






É isso! Filmes desse gênero são muitos, tanto que, conforme ia digitando esse texto, foram surgindo vários nomes, mas os melhores (e piores) com certeza estão aqui. Aceitamos sugestões, todas são muito bem vindas! Se sua opção para o Halloween for assistir um filme e escolher uma de minhas sugestões, se prepare para o balde de pipoca voar com os sustos que virão!


Bom divertimento!

Beijos divinos a todos!

Jackie


Somos Tão Jovens - Um filme, muitas vidas, uma Legião!!

Bom dia, amadas e amados!

Ontem eu assisti ao filme Somos Tão Jovens e confesso, chorei o filme todo e não foi de tristeza, foi de saudades. Saudades da adolescência, dos amigos que foram, das aventuras, do tempo que não volta mais, mas que estão guardados na memória, enfim, só saudades! Ainda tenho amigas e amigos daquela época, aliás, de antes ainda e serão amigos para sempre.




Será que eu era parte da geração coca-cola?
Conversando com meu marido, simplesmente sou da geração Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, RPM, Titãs, enfim, sou da Geração dos Anos 80, onde podíamos sair sem medo, (bem diferente de hoje) e mesmo assim, nossos pais ficavam loucos e atualmente está bem pior, além, claro, de sermos os pais! rs


Geração Coca-Cola


Não sei se vocês assistiram esse filme, mas eu recomendo, a gente descobre coisas, aprende e fica até pensando "nossa, foi isso" "foi assim e por isso".

Pra mim, o filme foi perfeito, eu queria estar lá, ter feito parte, indiretamente, eu fiz.
Eu e milhões de pessoas, claro que depois de Brasília.


Show no Ibirapuera - 06/12/1986


Me lembro de um show da Legião no Ginásio do Ibirapuera, em 1986, e estava lotado, todos cantando, foi lindo e uma vez no Olímpia, show do Paralamas e quem aparece de surpresa: Renato Russo! Teve outro show, mas minha memória me abandona nesse momento.


Ingresso do Show no Ibirapuera - 06/12/1986


Cada canção, uma história, uma recordação ....

Me lembro a primeira vez que ouvi "Será" e foi amor a primeira "ouvida" e de lá pra cá, nunca mais parei de ouvir.


Show de 1985 - Circo Voador (Os candangos invadiram o Rio de Janeiro)


O som deles vai passar de geração para geração, será eterno.

De fato, somos uma Legão!

Obrigada, Renato Russo, pois seu sonho se transformou em realidade e tornou a nossa realidade um sonho!

Espero que assistam e que sintam!

Beijos da fã da Legião Urbana

Ma!!




Minha Mãe é Uma Peça...

Sim, minha mãe também é uma peça e das bem raras (rs). Tanto que disse querer assistir ao filme e aos 45 de segundo tempo desistiu, mas tudo bem lá fomos nós, eu, mano, mana e sobrinhas.


Sinceramente nem sei o que falar ao certo, pois ri tanto que palavras seria, quase, uma ofensa ao belíssimo trabalho do ator Paulo Gustavo e de todo o elenco. Um humor genuíno e com ótimas sacadas que retratam, e muito bem, o cotidiano e a postura materna.

Impossível alguém não identificar uma cena que seja uma cópia fiel à sua mãe ou até mesmo à sua postura como tal.

 O que me impressionou sinceramente foi a reação de minhas sobrinhas (12 e 11 anos) que assim como os mais velhos também identificaram sua mamys e avós.

Mas o melhor estava mesmo reservado para o final e garanto que vale a pena esperar poucos minutos ao término do filme para rir ainda mais, se for possível. Preparem-se para gargalhadas extremas!

Para quem ainda não assistiu digo, corram e para quem já viu penso que sempre "vale a pena ver de novo".

Beijos da   GAAAAAAAAAAATA.

Grazi




* Ficha Técnica
Gênero: Comédia
Direção: André Pellenz
Roteiro: Fil Braz, Paulo Gustavo
Elenco: Alexandra Richter, Herson Capri, Ingrid Guimarães, Mariana Xavier, Mônica Martelli, Paulo Gustavo, Rodrigo Pandolfo, Samantha Schmütz, Suely Franco
Produção: Iafa Britz
Fotografia: Nonato Estrela
Duração: 85 min.